quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Carnaval: dicas para prevenir ''doença do beijo'' e garantir saúde bucal


Após a infecção, bastante comum no período carnavalesco, o vírus tem de 30 a 45 dias para começar a apresentar os sintomas. Foto: Blenda Alcantara/DP (Foto: Blenda Alcantara/DP)
Após a infecção, bastante comum no período carnavalesco, o vírus tem de 30 a 45 dias para começar a apresentar os sintomas. Foto: Blenda Alcantara/DP

Entre confetes e serpentinas, o carnaval arrasta o coração multidões pelas ladeiras de Olinda e o centro do Recife. Entre os versos das marchinhas carnavalescas e o amores inesperados da folia, todo o cuidado é pouco para evitar a contaminação de doenças. É neste período que infecções como a herpes simples, a gripe, o sapinho e a famosa "doença do beijo" se espalham. 

Febre alta, desconforto abdominal, vômitos, dor muscular e inchaço dos gânglios são alguns dos sintomas do vírus Epstein-Barr (EBV), responsável por causar a mononucleose. O nome "doença do beijo" ganhou popularidade por ser a troca de salivas um dos principais métodos de transmissão da doença.

Após a infecção, bastante comum no período carnavalesco, o vírus tem de 30 a 45 dias para começar a apresentar os sintomas. Mesmo com o tratamento, que pode durar poucas semanas, o indivíduo infecctado ainda é capaz de propagar a doença. A reativação do vírus pode ocorrer pela baixa imunidade, precisando ser mais uma vez curada.



Como evitar? 

Para evitar a doença, a cirurgiã dentista da Azevedo Odontologia, Marcella Azevedo indica que é sempre preciso manter a higiene bucal, evitando a entrada e proliferação de bactérias e vírus na boca. "O beijo é a prática comum dos foliões, mas é importante lembrar que este deve ser dado com responsabilidade, por isso a saúde bucal precisa estar em dia", comenta. 

Em uma única gota da saliva podem existir mais de dois bilhões de bactérias. Segundo a dentista, dessas bactérias, 20% se encontram em nossa língua, por isso é fundamental a boa escovação. "Melhor ainda se a escova tiver o raspador lingual". Os enxaguantes, de preferência sem álcool, também completam a higiene, prevenindo cáries e doenças periodontais.


Entre as dicas dada pela profissional, ela também alerta para o cuidado com o excesso da bebida alcoólicas, pois essas podem aumentar o risco de desidratação e contribuir para que outras doenças se instalem no organismo. "Outro hábito que também leva ao mau hálito são grandes períodos em jejum, então não devemos ficar muito tempo sem comer", explica. 

Apesar de toda a orientação, a dentista não nega que beijar é um ato seguro e que traz benefícios para o corpo, "por isso beijem, mas tomam precauções antes". 

Diário de Pernambuco
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